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A base da entrevista Psicoterapêutica

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A entrevista parte basicamente de duas informações: o motivo e o desenvolvimento da queixa, o tema e a necessidade que ela não revela no primeiro momento. O cliente em geral chega e diz: “Vim aqui porque ando muito ansioso”, “Não sei o que fazer da vida”, “Meu pai morreu e não consigo superar a situação” – e milhares de outras situações. Após algumas afirmações desse tipo, o cliente começa – por si mesmo ou ajudado pelo psicoterapeuta –  a contar sua história, ou seja, o que aconteceu antes, o que está acontecendo agora, como está conseguindo sobreviver, para onde pretende ir e, finalmente, porque precisou de ajuda. Essa é uma fase de escuta, quase sempre acompanhada de dúvidas, medo, angústia. É importante que o cliente se sinta livre para falar do que quer, como sabe e como quer. É um primeiro desnudar-se, sendo fundamental que ele o faça dentro de seu próprio movimento e de seus próprios limites, pois quanto mais ele se sentir livre, respeitado e acolhido pelo psico...

A boa escuta!

Um bom terapeuta não escuta somente o conteúdo da fala que o cliente produz, mas o som, a música, as hesitações. A comunicação verbal é geralmente uma mentira. A comunicação real está além das palavras.  Assim, não escutem as palavras, escutem apenas o que a voz lhe conta, o que os movimentos contam, o que a postura conta, o que a imagem conta. Se você tem ouvidos, então sabe tudo sobre a outra pessoa.  Você precisa escutar o que a pessoa diz: escute os sons. Per sona – “através do som”. Os sons contam tudo. Tudo o que uma pessoa quer expressar está lá, não nas palavras. O que dizemos é na maior parte mentira ou blábláblá. Mas a voz existe, os gestos, a postura, a expressão facial, a linguagem psicossomática. Estará tudo lá se você aprender a deixar o conteúdo das sentenças mais ou menos no segundo plano.  E se você não fizer o erro de misturar sentenças a realidade, e se souber usar seus olhos e ouvidos, então verá que todo mundo se expressa de uma forma ou de ou...

Para pensar e refletir!

É perigoso demais correr o risco do crescimento. Antes andar por aí como cadáveres vivos do que viver perigosamente e compreender que esta vida perigosa é muito mais segura que esta vida de seguros e de não correr riscos, a que a maioria de nós escolhe. O que seria esta coisa engraçada, correr risco?  Alguém tem uma definição do que é correr risco? O que está envolvido no correr risco? A - Machucar-se. B - Ousar. C - Ir longe demais. D - Uma tentativa perigosa. E - desafiar o perigo. Notem que todos vocês vêem a expectativa catastrófica, o lado negativo. Vocês não vêem o possível ganho.  Se existisse apenas o lado negativo, vocês simplesmente evitariam correr riscos, não é? Correr risco é o suspense entre expectativas catastróficas e anastróficas. Vocês devem ver ambos os lados da figura. Vocês podem ganhar, e podem perder. (Fritz Perls)

Amizade tudo de bom nessa vida!

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Olhos e Ouvidos!!

Uma pessoa sente que os olhos do mundo estão sobre ela. Com isso ela torna-se uma pessoa - espelho, que sempre quer saber como os outros a vêem. Ela desiste de seus olhos e pede ao mundo que olhe por ela. Ao invés de ser crítica, ela projeta o criticismo, e se sente criticada, se sente no palco. A maioria de nós não tem ouvidos. As pessoas esperam que os ouvidos estejam fora delas, e falam esperando que alguém escute. Mas quem escuta? Se as pessoas escutassem, teríamos paz.

Estupidez!

Albert Einstein, falou uma vez: " Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez do homem". Mas muito mais difundida que a estupidez real é a estupidez fingida, o desligar o ouvido, não escutar , não ver. Muito importante também é desempenhar o papel de desamparado: " Não posso fazer nada por mim. Pobre de mim. Você tem que me ajudar. Você sabe tanta coisa, tem tantos recursos, tenho certeza que pode me ajudar". Toda vez que você desempenha o papel de desamparado, você cria uma dependência. Em outras palavras, no s tornamos a nós mesmos escravos. Principalmente se esta dependência for uma dependência da nossa auto estima. Se você necessita que todos lhe dêem elogios encorajadores, tapinhas nas costas, então está fazendo de todo mundo o seu juiz. ( Fritz Perls)

Responsabilidade!!

Logo que passamos a intender que existimos, a sociedade nós fala  que precisamos ser responsáveis por tudo! Mais tudo o que?  brinquedos, chupetas, sapatos, roupas, material escolar, etc. Será isso responsabilidade? Aí crescemos e  assumimos outros tipos de responsabilidade, como trabalho, faculdade, filhos, contas etc. Só que nossos pais, esqueceram de nos ensinar que antes de tudo isso, tínhamos que ser responsáveis por nossa própria vida e não pela vida dos outro. A chupeta, o brinquedo, sapato, roupa, material escolar era responsabilidade deles! Porque temos que ser responsáveis por nossos irmãos? Por nossas famílias? Pelo trabalho do outro? É sempre uma responsabilidade atrás da outra? Quando vamos aprender a ser responsáveis, pela nossa própria vida, pelos nossos próprios atos sendo eles bons ou ruins? Vamos parar de  responsabilizar o outro por nossas faltas ou falhas?Somos r...